Segunda a Sexta - 07:30h às 18h / Sábado - 07:30h às 11h
O reganho de peso além de ser um medo do paciente que venceu a primeira etapa na luta contra obesidade (que foi perder um volume importante de quilos na balança), infelizmente tem sido realidade para uma considerável parte dos pacientes pós cirurgia Bariátrica.
E porque ele ocorre?
O paciente tem que encarar o tratamento da obesidade como um ato continuo por toda a vida. A obesidade é uma doença crônica e incurável, sendo resultado indiscutível do comportamento do paciente. Muitos pacientes começam muito bem esse tratamento nos primeiros anos, levando a sério as rotinas pós operatórias, mudando realmente hábitos e fazendo o segmento com a equipe multidisciplinar, mas após alguns anos, seja pela correria do dia a dia, por mudança na rotina (vide o que a pandemia fez com nossas vidas) ou por achar que está protegido da obesidade por ter operado, acabam retornando aos maus hábitos e reganhando peso.
O reganho de peso vem acompanhado por um sentimento de fracasso e derrota que muitas vezes impede o indivíduo de pedir ajuda e o leva ao isolamento.
E um dos papéis da Clínica LEV junto ao nosso paciente é manter um trabalho constante com orientações de acompanhamento multidisciplinar, com a inserção do paciente junto à grupos de apoio, numa rede de pacientes com o mesmo objetivo, que é o de manter-se no controle.
Além da prevenção, queremos tranquilizar também aos que já sofrem com o reganho de peso no pós operatório, trazendo para dentro da equipe LEV condições de enfrentar esse reganho já adquirido também com tratamentos de intervenção endoscópica, cirúrgica e/ou clínica medicamentosa.
Se você é um paciente que já se depara com algum reganho de peso, não se envergonhe, não se distancie de sua equipe. Agende uma consulta hoje mesmo com um de nossos cirurgiões e juntos cheguem ao melhor planejamento para que você tenha o controle de volta em suas mãos.
Para quem realizou a cirurgia bariátrica (By-Pass / Fobi-Capella) e voltou a ganhar peso devido ao alargamento da anastomose (ligação entre o estômago e o intestino), surge mais uma alternativa para facilitar a perda do peso readquirido.
O Plasma de Argônio é um método moderno em que o Brasil é um dos pioneiros em todo o mundo. No tratamento, são realizadas, em média, três sessões de aplicação do Plasma de Argônio (espécie de raio laser) com intervalos de um mês e meio a dois meses entre cada uma delas. O objetivo é diminuir o diâmetro da anastomose (região por onde passa o alimento que sai do estômago para o intestino), fazendo com que o paciente tenha saciedade por mais tempo, induzindo-o a comer menos. Com isso, desde que haja uma reeducação alimentar, a perda de peso volta a ocorrer. Alguns estudos mostram uma perda de até 100% do excesso de peso readquirido após a aplicação do Plasma de Argônio.
O procedimento é endoscópico e ambulatorial, ou seja, o paciente recebe alta logo após despertar da sedação.
É uma fulguração (cauterização) da anastomose Gastro-jejunal (entre o estômago reduzido e o intestino delgado) feita com o gás argônio (um tipo de laser). Promove a redução do diâmetro da anastomose trazendo novamente à saciedade alimentar.
A maioria dos pacientes necessita de três sessões. Alguns pacientes podem diminuir o diâmetro da sua anastomose com menos sessões (uma ou duas).
O procedimento é realizado por endoscopia, sob sedação leve. Dura em média 20 minutos a primeira sessão e cerca de 15 minutos as sessões subsequentes. O procedimento é totalmente indolor, realizado ambulatoriamente (não precisa ficar internado), com alta cerca de 30 minutos após o término do mesmo. Indicado apenas em pacientes operados pela técnica do bypass gástrico (Fobi-Capella ou Wittgrove).
Sim, o paciente paga por cada sessão realizada.
Planos não cobrem.
Não. É um procedimento ambulatorial.
A maioria (cerca de 95% dos pacientes) não sentem absolutamente nada. Alguns poucos pacientes irão sentir uma queimação leve na “boca do estômago” e/ou sensação de gases.
Não é anestesia geral, e sim uma sedação leve igual à de uma endoscopia habitual, com pronta recuperação do paciente ao término do procedimento.
Sim. A idéia da dieta não é apenas para perder peso, mas também reduzir o desconforto após as sessões. Também, evita que os alimentos traumatizem essa área cauterizada e possa causar vômitos, sangramento e úlceras.
Sim, o acompanhamento e a reavaliação são necessários com periodicidade.
Sim, o paciente será acompanhado por equipe multidisciplinar.
Não, o argônio tem liberação pela Agencia de Vigilância Sanitária – ANVISA – para uso no Brasil.
Indica-se o argônio endoscópico após o reganho de 10% do peso mínimo após o bypass gástrico. Pode ser usado também para perda insuficiente de peso após a gastroplastia. Geralmente, indica-se após 24 meses da cirurgia bariátrica.
Não necessariamente. Após finalizar as sessões, sugerimos controle em 6 meses com nova endoscopia para reavaliação. Mas uma nova sessão nem sempre é necessária.
Isso é variável. O objetivo não é uma nova perda de peso, mas a redução do diâmetro da anastomose. Com o diâmetro da anastomose menor, o esvaziamento gástrico fica mais lento e o paciente tem a sensação de saciedade precoce e isto contribui para a perda de peso.
Observamos, em alguns casos, perdas de mais de 80% do excesso de peso que foi readquirido. Mas isso é uma média e não uma regra.
Indicamos para ganho de 10% acima do peso mínimo alcançado após a Gastroplastia.
Exames laboratoriais (sangue) e endoscopia.
Sim. Cerca de 5% dos pacientes desenvolvem uma cicatrização mais intensa e tem um estreitamento maior. Neste caso, pode ser preciso dilatar a anastomose.
Muito raro. Seguindo a dieta e as orientações, é pouco provável que isso ocorra. Se ocorrer, o médico deve ser avisado. Geralmente para sozinho, mas uma nova endoscopia pode ser necessária.
Sim. Mas devem ser trituradas na fase líquida.
Pode ter sangramento, dor ou “entalar”.
O anel só é retirado se ele estiver erodido, ou seja, dentro do estômago.
Retorno às atividade laborais no dia seguinte e retorno as atividades físicas em 1-2 dias. Mas esta é uma média e depende de cada paciente.
As sessões que mais perdem peso são geralmente a segunda e a terceira devido ao maior estreitamento da saída do estômago.
Lembramos também que atividade física pode ser iniciada já no dia seguinte, bem como o trabalho, normalmente.
Psicóloga, nutricionista e demais profissionais devem ser consultados para uma perda ainda maior do peso readquirido.
Podem retornar para casa, mas com um acompanhante para dirigir e auxiliar o paciente. Não precisa dormir na cidade do procedimento, pois ele é de rápida execução.
Só para bypass. Nas demais, não temos anastomose entre o estômago e intestino.
No Sleeve não há anastomose e no Duodenal Switch a anastomose é duodeno-jejunal.
Não. Não há restrições. Desde que haja alargamento da anastomose.
Não existe contraindicação absoluta, apenas relativas. Não indicamos se a anastomose ou o anel já são justos.
O reganho de peso ocorre em cerca de 30 a 40% dos pacientes que realizaram a gastroplastia. E a imensa maioria destes pacientes têm dilatação da anastomose.
Caso a anastomose apresente mais de 20 mm de diâmetro, o argônio está indicado.
Assim como na cirurgia inicial, existe chance futura de reabrir parcialmente. Por isso sugerimos controle endoscópico em 6 meses após terminar as sessões iniciais. Pode precisar fazer outras sessões futuramente.
O argônio estreita a anastomose, e isso ocorre aos poucos. É normal não sentir muita diferença após a primeira sessão. A segunda e terceira sessão geralmente são mais eficazes. Deve-se evitar alimentos e líquidos ricos em calorias, o que comprometerá o resultado.
Conforme já reforçado, o plasma de argônio serve para diminuir o diâmetro da anastomose e não para emagrecer. O que leva o paciente a emagrecer é ingerir menos calorias do que gasta.
Depende de cada paciente. Mas, em média, até 90% do peso readquirido. Mas pode não haver nenhuma perda se não houver uma alimentação adequada e reeducação alimentar.
Não. Traz saciedade e limita a ingestão alimentar.
Qualquer técnica pode readquirir peso, depende muito da disciplina alimentar do paciente e da atividade física. No Capella (Bypass gástrico) apenas podemos fazer o plasma de argônio.
12 horas.
Pode usar os comprimidos triturados ou medicamentos injetáveis.
Variável. O ideal é próximo de 12 mm
Este é o objetivo. Reduzir a passagem e restringir a alimentação. Esse é o mecanismo para retornar à perda de peso.
Vale a pena fazer tudo isso antes. Mas sabemos que sem a restrição e sensação de saciedade fica mais difícil perder peso. Assim, o argônio é uma ferramenta interessante que deve ajudar.
Para iniciarmos qualquer discussão nesse sentido é essencial entendermos que
a obesidade não tem cura, mas podemos ter controle sobre ela.
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